Venezuela Investirá 73,6% do PIB em Desenvolvimento Social em 2017
A Revolução Bolivariana está próxima de erradicar a pobreza extrema, já eliminou o analfabetismo (fato declarado pela Unesco em 2005) e a fome (reconhecido pela FAO), além de ter universalizado a educação e a saúde, fatos que levam a Venezuela, antes da Revolução Bolivariana entre as mais desiguais da América Latina, a ser a nação menos desigual e possuir o melhor Índice de Desenvolvimento Humano da região hoje, segundo a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe).
A educação venezuelana é gratuita e acessível a todos, do ensino básico ao universitário. Com o maior número de universidades públicas da região, a Venezuela é o segundo país latino-americano e quinto no mundo com a maior proporção de estudantes universitários, aumentados em mais de 800% no governo bolivariano, com cerca de 75% da educação superior pública. Os estudantes têm computadores portáteis e tabletes de uso gratuito, e 60% dos professores venezuelanos pertencem à rede pública, com salário elevado na última década.
Em janeiro e fevereiro deste ano, o índice de desemprego na Venezuela baixou para 8,1% e 7,3% respectivamente, menores patamares em 20 anos. O salário mínimo, para calafrios das classes dominantes locais, têm subido acima da inflação: reajustado 34 vezes durante a Revolução Bolivariana, apenas o presidente Maduro, desde que foi eleito em abril de 2013, o elevou 13 vezes. Na última vez, em agosto deste ano, aumentou em 50%.
Tudo isso fruto dos investimentos sociais, cujos valores já subiram 11 vezes durante a Revolução Bolivariana que rompeu com os ditames do FMI e reverteu os ganhos petrolíferos em favor da sociedade venezuelana, tratando hoje de buscar alternativas especialmente diante da guerra econômica que gera desabastecimento relativo de produtos básicos, inflação e microfocos de violência programada. A título comparativo, o Brasil investe 23,5% do PIB em políticas sociais, o Chile 15%, Colômbia 14%, México 19,5%, e Peru 9%.
O Império de turno e as elites não toleram políticas sociais – consideradas “gastos”, enquanto sua pilhagem se trata de “negócio”. E as sociedades internacionais raramente tiram lição da história, repleta de manipulações por parte da mídia predominante promotora de crises artificiais e de golpes, em defesa de seus interesses oligárquicos. Tais fatos podem muito bem explicar o porquê da generalizada inversão de papeis quando o assunto é Revolução Bolivariana, uma ignorância societária com a forte dose de agressividade necessária para que os usurpadores poder sigam adiante com sua agenda mesquinha.
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